"...convence-te de que Deus pode

sanar-nos qualquer preocupação ,

mas deixa-nos a cada um uma

benção do trabalho de modo que

consigamos sair da ingenuidade

e da inércia, para sermos um dia ,

colaboradores da Divina Sabedoria

que sustenta a Criação".



Ergueste-me na caminhada...
- Deste-me guarida no afeto santo
do teu coração...
- Advertiste-me fraternalmente nas
passadas equívocas...
- Acompanhaste-me nas sombrias noites
da desesperação...
- Choraste e abraçaste-me quando, alucinado
entrevi a desesperança e o teu testemunho
de solidariedade foi-me a confirmação da
presença divina socorrendo-me nas lágrimas
- Não descuraste do pão à minha mesa...
- Não relegaste o meu coração à solidão
fria das longas horas da doença indomável...
- Jamais perdeste a oportunidade do conselho
amigo, intentando dirigir-me à ação nobre...
- Por tudo isto te sou grato...
O interlocutor, ante o desvelar de tanta
afeição e reconhecimento,asseverou:
- Para mim, isto nenhum esforço representou
amigo, desde quando,expressa o carinho do
meu coração pela tua existência. E, em nome
deste sentimento, digo-te que o meu silêncio
é a melhor resposta às tuas efusões...
- Sim, bem sei. É por isto que Deus te
colocou na Terra para alentar o caminho
dos homens, sacramentando-te com o sublime
nome de Amizade...




Não te afastes da paciência
quando as dificuldades
se agravem.

Ainda que provações inesperadas
te espanquem o coração,
conserva a serenidade
e segue adiante,
agindo e servindo.

Pensa nos que perderam a fé
e tropeçaram na violência;
medita nos que tombaram
em desespero e resvalaram
na loucura.
O verbo que te vergasta
pode ser a enfermidade
em forma de insulto e a
mão que te golpeia
estará provavelmente
sob o impulso das trevas.

Coragem não é revidar,
nem cair na exibição de poder.
A coragem verdadeira
ergue-se da compreensão
e da bênção, quando o
desequilíbrio tente assaltar-te.

Em qualquer circunstância,
escora-te no esforço de
resguardar o bem.

Quando estiveres a ponto de pronunciar
qualquer frase irrefletida ou de
empreender a mínima ação
contra os outros, ora e silencia,
porque o Céu te ouve e
Deus te sustentará.


Pelo Espírito MEIMEI
[Psicografia-Francisco.C. Xavier]



Dia das Mães!...Alegrias
Das mais puras, das mais belas!...
Mas é preciso saber
O dia que não é delas.

O Nosso berço no mundo,
Sem que ninguem o defina,
É um segredo entre a mulher
E a Providência Divina

Mãe possue onde apareça
Dois títulos a contento:
Escrava do sacrificio,
Rainha do sofrimento

Mulher quando se faz mãe,
Seja ela de onde for,
Por fora é sempre mulher,
Por dentro, é um anjo de amor.

Maternidade na vida,
Que o saiba quem não souber,
É uma luz que Deus acende
No coração da mulher.

Coração de mãe parece,
No lar em que se aprimora,
Padecimento que ri,
Felicidade que chora.

Pela escritura que trago,
Na história dos sonhos meus,
Mãe é uma estrela formada
De uma esperança de Deus.

Quantas mães lembram roseira!
Quantos filhos rosas são!...
Quanta rosa junto à festa!
Quanta roseira no chão!...

Delfina Benigna da Cunha
Psicografia de Francisco Candido Xavier
Do livro : Trovas do outro mundo ( pgs 31 a 33)



Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.

Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.

Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.

Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.

Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.

Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.

Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.

Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.



É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.

Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.

O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.

Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.

Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.

Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.

Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.



Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.

Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.

Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.



Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.

Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.

Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.

A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.


Não lhe fira a calúnia. Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.

Não se atrase, em face da perturbação. Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.

Não lhe doa a acusação indébita. Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.

Não se incomode pela desconfiança descabida. Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.

Não desanime, em razão da crítica. Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.

Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis. Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.


Doenças.

Crimes.

Intrigas.

Crítica.

Sarcasmo.

Contentas domésticas.

Desajustes alheios.

Conflitos sexuais.

Divórcios.

Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.

Racismo.

Preconceitos sociais.

Divergências políticas.

Atritos religiosos.

Auto-elogio.

Carestia da vida.

Males pessoais.

Lamentações.

Comparações pejorativas.

Recordações infelizes.

Reprovação a serviços públicos.

Escândalos.

Infidelidade conjugal.

Pornografia.

Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.

Anedotário inconveniente.

Histórias chulas.

Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivos de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.

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